segunda-feira, 30 de maio de 2016

                               ASSIM VÃO AS CRIATURAS
 Embirro com seres cobardes que se escondem no anonimato. As criaturas lá continuam na sua sanha persecutória contra tudo e contra todos. Deixo-vos à consideração as duas últimas pérolas dos dias 29 e 30    

segunda-feira, 30 de maio de 2016

Lá pelos lados do CDS, anda um tal Barreto que por se ter revelado um verdadeiro barrete, ficou-se pela ambição de chegar a líder do partido.

O rapazinho representa uma certa extrema-direita mofenta e não gosta das obras feitas em benefício das populações da Madeira.

Manifestou-se contra o acabamento da ligação Boaventura - São Vicente. Pudera é um ''menino'' da cidade, vive numa avenida nova,  e não corre o risco de levar com um pedregulho na cabeça. Mas cabeça e tino é coisa que parece não ter em abundância.

Acha que não é preciso melhorar as acessibilidades e a segurança das pessoas e garantir ligações rápidas e tranquilas aos turistas que por aqui passam apenas durante algumas horas. Para ele o Norte não merece beneficiar com o nosso turismo. Prefere que se gaste dinheiro em subsídios.

Gosta de desemprego, acha bem que sejam os madeirenses a pagarem a construção do seu hospital, defende que esta não deve ser uma competência do governo de Lisboa. Já quando andou pelo continente, nada fez, nada disse sobre o assunto.

Importante era apoiar o governo do CDS com o PSD e as  barbaridades que eles fizeram ao povo e o desprezo que tinham pela Madeira.

Barrete vendido e sem competência!    


domingo, 29 de maio de 2016

O ''novo chefe'' numas das suas tiradas em dia não, disse no dia dos empresários falidos
(a maioria pré-insolventes) que a Madeira precisa de apoios para financiar exportações.

O que não deixa de ser importante.
É verdade!
Mas, não é com os valores conhecidos, pois em 2015, esses apoios não ultrapassaram os dois e meio por cento do nosso PIB- cem milhões de euros.

O que ele persiste em se esquecer é das condições necessárias à criação de emprego, factor cada vez mais importante na nossa realidade social.

E a defesa da nossa paisagem?
E a qualidade do turismo que andamos a vender?
E as outras soluções para dinamizar a nossa economia?

Era bom começar a ouvir outra gente!


Impõem-se umas perguntas para tentarmos perceber os verdadeiros desígnios destes abomináveis seres.
O actual governo, herdeiro de governantes que fizeram da dívida financeira da Madeira, e, do dinheiro Europeu aquilo que também Chavez - feito passarinho na cabeça do Maduro - inventou para enganar e colher votos nos "ranchitos", com o dinheiro do petróleo, pode, ao fim de um ano, ser invectivado desta maneira? As pessoas e os partidos podem ser injuriados como o foram hoje? Em que democracia vivemos?
 Os "renovadinhos" parecem rapazes para reinventarem um Hitler.  
     
  

sexta-feira, 27 de maio de 2016

O FIM DOS MITOS

            Os “Povos Bárbaros” fizeram cair o Império Romano. Os nossos antepassados Celtas afrontaram Roma. O cerco de Numância tornou-se símbolo da coragem Espanhola, o nosso Viriato – aristocrata celta – foi parte nessa causa. Os Povos subjugados venderam cara a sua Liberdade. Quem não se lembra do Gaulês Astérix?
            Dois sécs depois de Numância, há Gauleses no Senado. No séc III temos Imperadores vindos da periferia. Os novos cidadãos do Império têm em comum, o latim, a cultura romana e o Deus Cristão. Emanadas desta nova realidade, no séc V, surge, com Clóvis I, a União das tribos Francas. No séc VIII, com Carlos Magno, temos o Sacro Império Romano-Germânico. Iniciava-se o governo de Aristocratas. Governavam os melhores, auferiam grande Poder Político e Económico bem como vários privilégios. Ao latim e ao Cristianismo um terceiro elemento se juntou para, inicialmente, dirimir conflitos entre Nobres. Foi a Liberdade.
            Os laços familiares que se estabeleciam entre Nobres perduraram séculos. O conceito de Liberdade, em 1215, não é o mesmo na Independência da América, nem com Napoleão, pouco depois. A Aristocracia sofreu um forte revês com isto. Os privilégios foram postos em causa. A trilogia Liberdade Igualdade Fraternidade impôs-se. Abalada por Napoleão, a Aristocracia sobrevive mais um século. A Liberdade, contraditória da Igualdade, juntas pela Fraternidade, levaram a que o Poder, através do voto, saísse da Aristocracia para o Povo. As Monarquias perderam os privilégios de classe e surgem as Repúblicas. Conceitos contraditórios, Liberdade e Igualdade, geraram dois mitos. Liberdade é capitalismo, Igualdade é comunismo. O Estado-Nação, conceito do séc XVIII, aparece na fase dos nacionalismos, onde uma cultura, uma língua e uma história próprias conferem segurança aos indivíduos.
            O séc XX fez cair mitos. O Estado-Nação já não existe. A dicotomia capitalismo-comunismo também não. Privilégios que ligam os poderosos – órfãos do comunismo e do capitalismo - nos nossos dias aglutinam as elites. O Azul da tranquilidade e harmonia da Nobreza Europeia cede lugar ao Cinzento da ausência de emoção dos actuais detentores do Poder Político e Financeiro. Desavindos com Cristo, parecem prosélitos de uma religião larvar de inspiração Hindu. Os Bramas, intelectuais, religiosos e professores impõem às castas inferiores o “Cinzentismo” – ignoraram o sofrimento Humano, para garantir os privilégios. Interligando-se, como outrora, perpetuam-se nas mordomias

            Não caiamos no logro dos neófitos Bramas que garantem não haver nos offshores nada de anormal. Este dogma já garante insulto a quem contesta, no mínimo, levamos rodada de burros, vamo-nos unir, para que na defesa do dogma não surja perseguição

terça-feira, 24 de maio de 2016

ADECOS, COPEIANOS E A VENEZUELA
D. N. 28/12/2007
        Como teria sido diferente a História, se os cavalos só existissem, por exemplo, dos Pirinéus para cá! Até onde teria ido a cobiça? A principal fonte de energia do séc. XX – o petróleo – apresenta esta característica, localiza-se em zonas específicas do planeta. Venezuela está numa delas.
        A 10 de Nov. de 1823, as tropas de Simão Bolívar levaram os espanhóis à capitulação. A 30 de Março de 1845, Venezuela é reconhecida por Espanha, como Nação soberana.
        A efervescência do Continente Americano levou o Pres. Monroe a declarar, na mensagem anual ao Congresso, em 2 de Dez. de 1823: “os continentes americanos, pela condição livre e independente que conquistaram e que mantêm, não devem mais ser considerados como susceptíveis de colonização por qualquer potência europeia”. É importante este pensamento. Aquilo que o futuro nos vai revelar é que o vizinho rico do Norte vai procurar o acesso ao petróleo por processos idênticos aos colonizadores europeus.
A vida na Venezuela pós independência, decorre com sobressaltos. Cidadãos estrangeiros pedem protecção. Por volta de 1903, uma esquadra mista europeia bombardeia portos venezuelanos. Em 1908, o Gen. Juan Vicente Gómez, recorrendo a violenta repressão, restabelece a paz social. Nos 27 anos do consulado de Goméz, além dos enriquecimentos que ele permitiu, assistiu-se, mundialmente, ao aumento da importância do petróleo.
        Em 1935 o Mundo dividia-se entre Hitler e Estaline. Os U.S.A. não queriam que, próximo de casa, surgissem Estados alinhados com Estaline. Chegava e sobrava a 2ª Guerra. Neste contexto difícil, interessava-lhes aceder ao petróleo sem entraves. Havia que garantir “governos amigos” em países preponderantes na energia.
A Venezuela passava por dificuldades. Um golpe depõe o Pres. Rómulo Gallegos e a instabilidade só termina com a chegada de Marcos Pérez Jimenez em 1952, que acabou destituído em 1958.
        ADECOS e COPEIANOS, revezando-se no Poder, assumem os destinos da Nação. Vive-se uma democracia faz de conta. O interesse colectivo é o somatório dos interesses individuais dos dirigentes políticos. A fartura de meios parecia não ter fim. O petróleo permitiu todos os desmandos.
Eleito em 1988, Andrés Perez (Adeco) encontrou uma má situação económica. As reacções às medidas de austeridade não se fizeram esperar. A violência social instalou-se. Inflação de 45% e uma dívida externa de $36 biliões não permitiram que em 1994 Rafael Caldera, (ex-Copei) sucessor de Perez, fizesse o triplo milagre de recuperar: a economia, a imagem dos políticos e a dos partidos.
Face ao falhanço dos partidos tradicionais e, atendendo a que em política não há vazio, surgiu, em 1997, o Movimento da V República liderado por Hugo Chávez.
A doutrina Monroe afastou os Europeus da América, mas não livrou Venezuela de que a rapacidade do vizinho do Norte caísse sobre o País. “Dirigentes amigos” facilitaram o acesso ao petróleo cujas receitas, só serviram alguns.
As consequências tardaram, mas não faltaram. O regabofe gerou Chávez, um dirigente populista e demagogo. Ele tem um inimigo externo (U.S.A.) que, trabalhado no cadinho da história, tem semelhanças com os bombardeamentos europeus de há cem anos. Junta-lhe a figura de Simão Bolívar e consegue um cocktail de “emoções comicieiras” imbatível. Trará, Chávez, estabilidade à Venezuela? Confesso que para mim será uma grande surpresa. Populismo e demagogia não levam a nenhum lado.

Leitor, as mesmas causas levam aos mesmos efeitos em qualquer ponto do globo.

segunda-feira, 23 de maio de 2016

PLANOS HÁ MUITOS

Planos terríveis são aqueles que, aparentando uma coisa, acabam na sua contrária. 
Durante muitos anos, a Madeira foi capaz de produzir bens agrícolas que abasteciam a ilha. No Funchal, maior aglomerado populacional, em Novº. de 1940, surgiu o Mercado dos Lavradores.  
No fim dos anos 70, na eminência de se perderem umas toneladas de “semilha” e cebola, exportámo-las, suportando com dinheiro dos impostos a diferença entre o preço internacional dos bens e um preço mínimo que compensasse os lavradores. Por essa altura os produtores de banana, com Angola já independente, ressarciam-se dos baixos preços a que Lisboa os obrigara anos antes. 
Dez anos depois, com a entrada na Europa, preços mínimos à produção e adaptação aos preços internacionais, entram no nosso quotidiano. Chegou dinheiro a rodos. Houve dinheiro das várias torneiras da PAC, para a “Europeização da agricultura madeirense”. Houve dinheiro para modernizar as plantações fazer caminhos agrícolas e melhorar o regadio. Representantes dos Produtores de banana viajaram para regiões produtoras. Procuravam informação para reduzirem custos de produção e transporte bem como associarem-se. Tudo parecia garantir o sucesso desta “europeização agrícola”. 
Bruxelas não extinguiu a pecuária. Eles até pagaram um Centro de Abate. Quantos animais, hoje, lá são abatidos por ano? Por que desapareceram? Não venham com a treta do relevo pois a Suíça também o tem e cria animais. Não é que agora se culpa Bruxelas por não haver gado. Trinta anos depois, continuamos a ouvir o Sr. Pres. do GR apelar ao associativismo. Os Srs produtores de banana, em associações do sector, já viveram trapalhadas com dinheiro, envolvendo tribunais e até um suicídio ocorreu. Houve mão de Bruxelas nisto? Não, não houve. Foi tudo “made in Madeira”. 
A perversão vem do início. A escassez de água é uma realidade. Mas, no papel, ela era inesgotável. Mirra a exploração à sede? Paciência, acontece... A irresponsabilidade máxima aconteceu com a reactivação da produção sacarina depois do episódio grotesco de tomateiros, em Câmara de Lobos, em Agosto, a serem regados por autotanque, tal qual Porto Santo! Doses de propaganda e o dinheiro da PAC (torneiras como lhe chamo no princípio) anestesiaram as vítimas. Porém, a aluvião vinha a caminho. 
Chegado o dinheiro para a alimentar a riqueza pletórica, cansados de “acenar ao diabo”, falhada a promessa vital da água, muitos “emigraram” para a construção civil. Assim as produções reduziram-se quase a zero, nalguns bens. A CMF veio ajudar à Festa, reduzindo o espaço para a comercialização dos produtos regionais, com a complacência do poder regional, naquele que foi o Mercado dos Lavradores. Com amigos destes, a Agricultura não precisa de inimigos.

terça-feira, 17 de maio de 2016

  •                                         ESQUERDA? DIREITA? 

                                                                       
                                   Eis a questão!

                Os tempos que correm lançam uma grande 
confusão com esta dicotomia. Ela apenas procura trazer ao redil os “rebanhos de votantes”. A esmagadora maioria dos cidadãos está – como o célebre recruta 31, criado pelo Max há 60 anos – incapaz de distinguir a esquerda da direita. Ambas se declaram dispostas a servir o POVO, acima de interesses pessoais e de grupo. A esquerda promete “amanhãs que cantam”. A direita promete respeitar “a liberdade e todos os valores intrínsecos à pessoa Humana”. As situações reais provam-nos que das palavras aos actos, é como da noite ao dia.
    
    
     Todos vimos aquele indecoroso espectáculo

protagonizado por canastrões que em Brasília 
votaram o afastamento de Dilma Roussef. Declarações do género: Juro por Deus que…; Em nome do Povo Brasileiro voto….; etc vieram dos dois lados da barricada. Terão sido verdadeiros este(a)s Sr(ª)s, verbalmente, patriotas? Não, não foram! Atiraram os interesses do Povo para a sarjeta paralisando o País para assim satisfazerem os seus interesses de grupo. Os Cidadãos Brasileiros humildes, mal tratados pelas elites que se limitam a manipulá-los com doses maciças de propaganda, são uns felizardos se comparamos com os Venezuelanos. Em Venezuela a guerra civil é eminente. O serôdio “amanhã que canta” – na moda nos anos 60 com Fidel, hoje ultrapassado – da autoria da dupla Chavez-Maduro, apenas serve a camarilha no poder com sério prejuízo para a generalidade dos Cidadãos.

     
   Falei de dois Países a que nos ligam laços muito 

sólidos. Levanta-se de imediato a questão: como 

serão as coisas entre nós? A confusão do magala 

mantém-se. No Regime Angolano, suportado por 

um partido único de inspiração marxista, “amanhã
 que canta”, fez-se pesadelo. A esquerda Portuguesa, porém, reconheceu-lhe méritos não aprovando uma resolução no Parlamento Português que reprovou a condenação do Luso-Angolano Luaty Beirão pela Justiça Angolana. Não fez melhor a direita que acompanhou a esquerda nessa votação. Não havia ali “amanhãs que cantam”, nem “respeito pela Pessoa Humana”. Haverá razão para isto? 

     
      Umas vezes é apenas o Poder Político que faz 

mover as pessoas. Outras são os poderes políticos e 

financeiros acumulados na mesma pessoa. Isto 

excluindo os casos em que se acrescenta a vontade 

de querer ser o “morto mais rico do cemitério”. Os 

poderosos – à esquerda e à direita - cada vez mais 

pensam em si e seu clã O Mundo anda muito 

estranho. À esquerda e à direita o elemento que os 

une é a gestão do dinheiro. 

     A retórica falaciosa esconde esta verdade aos 

nossos olhos. À esquerda, Putin, acusando de 

“Putinfobia” as notícias que ligavam amigos seus 

aos offshores, garantia à opinião pública: “Este 

vosso humilde criado não estava lá, mas disso não 

falam. Então que fazem? Procuram conhecidos e 

amigos”. À direita temos “as virgens ofendidas”ou, 

em alternativa, “os amnésicos”. Amealhando,assim, 
muito de preferência, nas contas dos poderosos 
estejam eles à esquerda ou à direita. 

quarta-feira, 11 de maio de 2016

                           O PLANO


Diz-se que O Sonho comanda a Vida. Feito de Ambição e Tenacidade o sonho de alguém pode ser Servir o Bem Comum. Foi este o caso dos Srs. Drs. Mota Amaral e Alberto João. Prometeram, a Madeirenses e Açorianos, melhores-lhes condições de vida. Cada um tinha o seu Plano, mas os caminhos percorridos não foram exactamente os mesmos.



Sá Carneiro, disse: “ Em democracia não há leis indiscutíveis, não há pessoas indiscutíveis. Em democracia, só é discutível o respeito pelas Liberdades de cada um…”. É dentro deste princípio que se escolhem as lideranças que, como aconteceu com Churchill, aceitam os reveses.



Aprovada a Constituição de 1976, tal como hoje com Cavaco e Marcelo, Mota Amaral e Alberto João agiram conforme a interpretação dos seus Poderes. As diferenças, nos primórdios da Autonomia, diluíam-se na verborreia anti-continente. A dicotomia direita-esquerda instalada com o 25 de Abril potenciava tudo aquilo que fosse ligado à “tropa comuna”. A crispação da época foi essencial para gerar o denominado “Contencioso das Autonomias”.



É este contencioso que dá ideia de haver percursos iguais nas duas Regiões. Ele tem duas componentes: ganhar espaço próprio entre o Estado e as Autarquias e abrir os cordões à bolsa do Estado. Negociando, Mota Amaral, regateando, Alberto João, ambos procuraram fazer chegar a brasa à sua sardinha.



Tivemos, nos Açores, conflitualidade no episódio das bandeiras com o Gen. Rocha Vieira. Outras duas situações foram resolvidas pelo Dr. Soares. Acompanhou um Pres. Africano numa visita, marcada sem intervenção do Estado, aos Açores. Fez coincidir uma visita sua, com a Festa do Dia dos Açores, organizada pela comunidade açoriana na costa leste dos USA, enquadrando os Açorianos, para Americano ver, no espaço Português. Retirou protagonismo a Mota Amaral. Discordando da posição do Estado que, nas negociações com os USA, tinha aceitado retirar 30 Milhões de dólares, destinados ao orçamento regional, eram contrapartidas pela utilização das Lajes, limitou-se a, sarcasticamente, felicitar o negociador por sermos tão ricos que podemos perder tanto dinheiro. Mais tarde o diplomata escreveu: “Devo, no entanto, reconhecer que ao longo da minha carreira….sempre recebi do Dr. Mota Amaral as melhores atenções”.



Mota Amaral, em Outubro de 1995, achou que o seu trabalho na criação das infraestruturas cessara, serviria melhor Portugal noutras funções. 



Os Madeirenses por essa altura viviam um período de encantamento. A 15/9/2000 inaugurou-se o Aeroporto. Única grande obra acima de qualquer crítica, geradora de retorno financeiro capaz de pagar o empréstimo contraído. Foi uma pena o Engº Segadães Tavares não fazer marinas, poderiam faltar barcos – erro de político ou de economista – mas estaria de pé, garbosamente vazia. 



Os trilhos que aparentavam ser os mesmos em 1978, divergem a olho nu. Em 1995, Mota Amaral demitiu-se. Assumiu posições de relevo na Vida Nacional mantendo a sua qualidade de Presidente Honorário do PSD/A. Em 2007, fiel ao “contencioso da Autonomia”, em protesto contra a Lei das Finanças Regionais que, alegadamente, retiravam verbas à RAM Alberto João demitiu-se. Recandidatando-se, obteve mais uma retumbante vitória. As fanfarronadas eleitorais não pagavam dívidas. Consciente disso tenta, em 2008, a candidatura à liderança nacional do partido. Rejeitado manteve-se pela RAM até 2015



Os dois sonhos tiveram finais diferentes. Um deles virou pesadelo. O sonhador, com vários processos, anda pelo Tribunal e muitos daqueles que acreditaram nele dormem pelas ruas do Funchal.

LIBERDADE NÃO É ISTO!


Estes abomináveis e acobardados “renovadinhos” serão anarquistas? Eles fazem jus a: temos governo? Sou contra!
 


Em três dias seguidos brindaram-nos com os textos anti- Governo que vos deixo. Outras vezes têm assumido idênticas posições contra a oposição e até cidadãos isolados – foi o caso do Raimundo Quintal – que tanto me indignou.
Seria bom que esta gente perdesse estes hábitos. Esconder-se é próprio de quem teme. Quais serão os seus temores? A vós, entes menores, informo-vos que o País festejou há pouco 42 anos de LIBERDADE. Ainda não deram conta disso?
        Dêem a cara, por mais feias que sejam. A participação cívica é legítima a qualquer cidadão desde 1976. Estar nesta postura para com um governo que recebeu “uma pesada herança” da gestão irresponsável anterior é criminoso.
        Estes anónimos, numa frase muito querida do anterior Presidente do Governo, carecem ir à consulta do Sr. Dr. Saturnino. 


Leiam e julguem

terça-feira, 3 de maio de 2016
Com o seu artigo de domingo a ''desinteressada mosquinha'' da folha diária convertida por conveniência, lançou o frete que viria a ganhar forma em rodapé caixa alta, na primeira página do dia seguinte.


O título escolhido pelo ''pestezinho'' era já de si incontornável.

''Saúde e Prioridades''.


Depois foi derramar umas notinhas de moral manhosa ao correr do teclado, fazer numa espécie de acto de contricção que, imagine-se até incluiu os jornalistas e o caminho ficou aberto para a lambuzadela ... ''ACORDO COM FARMÁCIAS GARANTE...'' e que coisa tão boa!!! ''...Essa  garantia justifica??? a dispensa de medicamentos em unidose pelo serviço farmacêutico do SESARAM''



Ó ''mosca'' vai dar banho ao cachorro e já agora aproveita e leva contigo o alto responsável (no sentido literal) e juntos vejam se está a chover!



Como se diz em castelhano ou no ''portunhol'' língua que bem conheces, ''no te olvides de llevar un paraguas'' de preferência em tamanho XXL.



Não, não é por ti, é pelo outro.



quarta-feira, 4 de maio de 2016

E o nosso ''citador'' lá voltou com as suas reflexões.


Ó homem continue a ler, a beber pensamentos a ter insónias de criatividade, mas não nos deixe mais nesta contínua aflição e angústia de desconhecer o seu verdadeiro e genuíno  pensamento.



Como disse G.M ''Porque não fazes com que te nomeiem estratego''.



Uma coisa parece clara o nosso homem leu JFK e  anotou os seus conselhos sobre a forma de ''Publicitarmo-nos a nós próprios'';



''Não necessitamos de uma agência de relações públicas para colocar artigos reluzentes sobre nós'', disse JFK.



(Ora o nosso citador há muito dá provas de ser mestre neste tipo de estratégia. Ele é ''possuído'' de muita persuasão e o que não lhe falta é pessoas certas nos lugares que interessam.Falhou clamorosamente uma vez é certo, mas a sua média não é nada má) 



Ó mente inquieta, ávida de atenções, lembre-se do que disse AJJ, já lá vão quarenta anos - ''Bem sei que pensar contra foi sempre a maneira menos difícil de pensar. Mas, apesar de mais cómodo, não é esse decididamente, o melhor caminho''



E agora uma outra citação um pouco mais modesta é verdade, mas vinda de alguém que conhece bem;



''As coisas sérias que se danem. Não é coisa que se recomende nem sequer se admite'' JCS.



Mas aqui como disse OW ''Até as coisas verdadeiras se podem provar''



Finalmente um conselho ao nosso homem. Não se transforme num chato, não nos faça citar a letra daquela música de os Irmãos Catita que nos fala de ''... um chato como o caraças que lambe o chão por onde passa''




quinta-feira, 5 de maio de 2016

Esta é de mais! Então a senhora que tomou há um ano, repete-se, há um ano, a responsabilidade de tratar da área do social no governo, que quis (está mais do que visto sem saber bem porquê) a palavra Inclusão, na designação da sua secretaria, ainda vai estudar o problema?


Mas que falta de respeito, pelos desempregados, pelos pobres e pelos nossos idosos!



Sim é muito bom que recorra às competências da Universidade da Madeira, mas aquela de propor ''chapéu''??? no estudo, só se for para ocultar o barrete que foi a sua escolha para o lugar.

Ainda por cima veio dizer, no acto público agora realizado, que está a cumprir mais uma das metas a que se propôs, ou seja mais um estudo. Quanto a medidas concretas, nem vê-las, mas lá foi dizendo que ''existem ideias e projectos piloto''. Mais palavras para quê!


Que bela ''renovação'' nos saiu na rifa.



Também nas últimas horas ''ressuscitou'' um vozeirão no parlamento para repetir à exaustão um conjunto de ideias gastas, que ele acha que são a chave da felicidade para todos os madeirenses.

Então meus senhores, que agora mandam nisto, do que é que estão à espera. Ouçam o homem, ponham-lhe o nome na tal lei que ele rabiscou há uns tempos, senão ele não acalma!