segunda-feira, 28 de novembro de 2016

POR QUEM OS SINOS DOBRAM



O Homem é um ser belicoso basta pensarmos nos irmãos Caim e Abel para nos apercebermos desta triste realidade. Há momentos em que se pára para pensar no sofrimento que se autoinflige. Foi por isso que, no fim da 1ª Guerra Mundial, vencedores e vencidos, criaram a Sociedades das Nações. Porém, os bons propósitos não levaram a nada e, em 1945, terminada outra guerra, ainda mais devastadora, o arquétipo da PAZ gerou a ONU. 

O título fui buscá-lo ao livro de Ernst Hemingway, onde ele nos fala da Guerra Civil Espanhola, da sua violência e do sofrimento de homens que apenas queriam viver os seus sonhos. Deixo-vos duas citações do pastor e poeta Inglês John Donne …”a morte de um único homem me diminui, porque Eu pertenço à Humanidade. Portanto, nunca procures saber por quem os sinos dobram. Eles dobram por ti”.    "Quando morre um homem, morremos todos, pois somos parte da humanidade". Não foi apenas na literatura que a Guerra Civil espanhola foi abordada. Pablo Picasso, no seu GUERNICA, também imortalizou o sofrimento humano. Leiam-me como equidistante de falangistas e comunistas, pois apenas estou focado nos Seres Humanos, combatentes ou não. Todos temos direito a sonhar

Um escaldante ambiente político-social, depois da renúncia de Miguel Primo de Rivera, levou Afonso XIII a abdicar face ao resultado das eleições municipais, em Abril de 1931. A questão religiosa agudizava-se com incêndios de igrejas, e o ambiente social deteriorava-se. Nas eleições de 1933, os anarquistas com “a greve do voto” dão a vitória à direita. Os PDT’s (Pensadores Disto Tudo), à direita, conspiravam para tomar o Poder pela força, à esquerda, procuravam capitalizar em votos o descontentamento, resultante da repressão feita nas Astúrias em Outº de 1934. A 16 Fev. 36, a esquerda conquistava o Poder nas urnas. Em Julho um golpe militar provocava a derrocada do Estado. 

As aviações, alemã e italiana, dão a Franco vantagem decisiva na guerra. Ensaiaram-se as técnicas alemãs de Blitzkrieg, para tomar Badajoz, em Agosto de 1936. Os Republicanos, legitimados pelo voto, pediram ajuda às democracias. Léon Blum – socialista Francês e, à época, 1º Min. de um governo de Frente Popular - responde positivamente, mas em breve, pressionado, recua. Assim sendo, a ajuda militar à Rep. Espanhola só chegou em Novº de 1936, através das Brigadas Internacionais o que, foi fundamental para que Madrid não caísse nas mãos de Franco. O Komintern teve um papel importante na mobilização desta gente. Os Republicanos tentam a internacionalização do conflito, apresentando Espanha como vítima de agressão nazi- fascista. Porém, grassava a pusilanimidade nas relações entre os Estados Europeus e na conferência de Munique a 29/9/38, na ânsia de evitarem a guerra, Ingleses e Franceses, aceitaram as exigências Alemães sobre a Checoslováquia, esvaziando assim a argumentação Espanhola. Os defensores da Liberdade – a alternativa aos dois totalitarismos que haviam incendiado Espanha - em Munique, renderam-se a Hitler.

Os PDT’s totalitários que se defrontaram em Espanha, obnubilados pelo Poder e intolerantes, apenas admitiam que se fosse Franquista ou Comunista. Em Fevº de 1939 meio milhão de “espanhóis vermelhos” fogem da perseguição franquista que se arrastaria até 1950. Porém, a sorte esteve com as vítimas da intolerância de nazis e comunistas em Espanha. As Brigadas Internacionais, a encarnação de uma luta romântica e idealista, incorporavam – além dos combatentes puros que permitiram à propaganda de Franco rotulá-los a todos de comunistas - companheiros escritores-combatentes (Hemingway, Malraux, Bernanos etc.) que deixaram relatos lancinantes do sofrimento humano, combatentes ou não. Os idealistas apenas combatentes – também os havia do lado de Franco - foram apanhados pela 2ª guerra que, em nome da Liberdade, eliminaria o nazismo. Churchill não hesitou em dizer, em junho de 1941, após a invasão nazi à Rússia, o seguinte: “Se Hitler invadisse o Inferno, eu faria uma referência favorável ao diabo na Câmara dos Comuns.” Nestes idealistas estávamos todos e cada um de nós. A memória que guardamos deles oscila entre o mito construído pela tradição comunista e o esquecimento das trajectórias individuais.

Comecei por citar um poeta Inglês. Termino com o Portuguesíssimo Rómulo de Carvalho:

Eles não sabem, nem sonham,
que o sonho comanda a vida,
que sempre que um homem sonha
o mundo pula e avança
como bola colorida
entre as mãos de uma criança. 

Aos PDT’s de hoje, pede-se que nos deixem sonhar. Não nos vendam mitos como o dos “mercados” que ninguém explica, mas que nos impõem com forte propaganda e alguma ameaça.

sábado, 19 de novembro de 2016

RISCOS INCOMENSURÁVEIS


Ao falarmos de Revolução, pensamos de imediato em França e Rússia. Mas dia de 8 Nov. p.p., ocorreu a mais recente revolução, com fortes implicações Planetárias, baseada na vontade soberana do cidadão eleitor Americano. Como em todas as revoluções, conhecemos a sua génese, mas desconhecemos os resultados. Donald Trump é um personagem que não exibe atributos que o indigitem para o exercício do cargo de Pres. dos EUA. Ele é ignorante, um demagogo populista a quem tudo se desculpou, desde fugir aos impostos até insultar as mulheres. Apesar de tudo isto, Trump ganhou as eleições.
Nas democracias ocidentais, os eleitores tendem a estabilizar os votos nas diversas organizações partidárias. São depois as pequenas oscilações dos grupos de cidadãos não fidelizados aos partidos, desiludidos com os partidos e os abstencionistas que determinam os vencedores.
Às vezes, somos levados a imaginar que, nos EUA, a população branca – White Anglo Saxonic  People (WASP)  – está situada da classe média para o topo, mas a realidade é bem mais intrincada. Trump beneficiou desta realidade social na sua campanha. O grupo WASP representa 61% da população, os negros 12% e, os hispânicos 18%. Faltam os afro-americanos e os ameríndios. A maior % de pobreza está localizada entre os hispânicos e afro-americanos. Porém, os 61% de WASP na população americana, faz com que 41% dos pobres sejam brancos. Esta é uma “nova minoria”, a juntar às minorias étnicas. Ela, a partir dos anos 80 do séc XX, entrou em contra-mão com as tendências do mundo desenvolvido. O abuso de álcool, drogas e suicídios são sinais depressivos e de enorme frustração desta minoria. A situação com os hispânicos é diferente. Trabalham em sectores não exportáveis – limpeza, segurança, transportes, serviços domésticos – estão protegidos da concorrência externa. Eles, embora imigrantes, temem, isso sim, a chegada de outros que venham disputar-lhes os postos de trabalho. Obra comum de Republicanos e Democratas, a deslocalização das indústrias para o exterior levou a este barril de pólvora nos EUA que, por enquanto, deu apenas esta “revolução nas urnas”.
Ao contrário daquilo que muitos de nós pensamos, nos seus milhões de anos no Planeta, o Homem foi sempre belicoso. O séc XVII, na Europa é exemplo disso. A intolerância religiosa servia às mil maravilhas para alimentar os egos bélicos dos Primos e Primas Aristocratas. Os refugiados, gerados neste cadinho político-social, encontram o fim do pesadelo no território da América do Norte. Os brancos anglo-saxónicos, mercê destas circunstâncias, tornam-se o grupo étnico maioritário, liderando um espaço de tolerância e Liberdade. As pelejas Europeias repercutiram-se naquele vasto território durante um séc. A 4 de Julho 1776, os EUA ganham a Independência. Oitenta e cinco anos depois o fim da escravatura lança os EUA na guerra civil entre Confederados – esclavagistas - e Unionistas – Estados do Norte. Nas eleições Presidenciais de 1860, o Republicano Abraham Lincoln opôs-se ao alargamento da escravatura e, na transição, o Democrata James Buchanan, corrobora a ilegalidade da secessão. Quatro anos e mais de 600.000 mortos depois, acabava a Guerra Civil Americana, nascia o Império Americano.
Republicanos e Democratas, na esteira de Lincoln e Buchanan, impuseram as regras imperiais, do México à Patagónia. Umas vezes pela diplomacia, outras pela força. A Europa no séc. XX, envolveu-se em dois conflitos com repercussões Mundiais. As FA’s Americanas intervieram com elevados custos financeiros e Humanos. Se em 1865 a dinamite fora a surpresa do progresso científico para fins bélicos, em 1946 tínhamos a bomba atómica. Falei já dos custos, mas também houve o benefício de, Democratas e Republicanos, alcandorarem o Império Americano a um estatuto idêntico ao do Império Romano de há 2.000 anos. O mediterrâneo é, agora, o Mundo, onde os “bárbaros” ameaçam as “fronteiras de Washington”.
Podem os EUA demitirem-se da confiança em que se viram investidos em 1946? O grande progresso da ciência não ocorreu só nas armas. A componente não bélica aproveitada pelo Mundo dos negócios - Bussiness as Usual – causou distúrbios Planetários. O isolacionismo populista e demagógico gerado pela eleição de Trump deita por terra tudo quanto se conseguiu negociar com os EUA sobre alterações climáticas e, provavelmente, sobre o controlo das armas atómicas. São, ou não, incomensuráveis estes riscos para os Seres Humanos? Em minha opinião são.
A Humanidade está inquieta, pois fica-lhe a sensação de que o futuro se resumirá à destruição da Vida na Terra ou, em alternativa, uma nova forma de escravatura, ao gosto de Republicanos e Democratas, em benefício dos omnipresentes “mercados”.      
       


domingo, 13 de novembro de 2016

                      TEREMOS ELITES?


Excertos do texto de Carlos Peixoto 10/01/2013. “ Um Portugal de cabelos brancos.

Os portugueses estão a desaparecer. O envelhecimento da população é uma evidência incontornável. Portugal é o País da União Europeia que mais sofre com esta tragédia social. […] 
A nossa pátria foi contaminada com a já conhecida peste grisalha. O último ano em que houve substituição de gerações foi em 1982. […] Assustador porque o envelhecimento dos portugueses e o incremento do seu índice de dependência provocam um aumento penoso dos encargos sociais com reformas, pensões e assistência médica. Assustador porque se torna quase impossível que esses encargos sejam suportados pelo cada vez menor número de contribuintes activos. Assustador porque já temos enormíssimas dificuldades em manter a sustentabilidade do sistema de segurança social, do Serviço Nacional de Saúde ou a educação tendencialmente gratuita, de defesa e de segurança interna. 

[…] Em anos de fogosidade e crescimento, o défice da Segurança Social não parou de aumentar, tornando-se já insustentável, porque as contribuições não chegam para pagar as pensões. […] Mas como a guerra contra o envelhecimento é assunto pouco dado a protocolos e como os problemas estão todos ligados, o governo está também a pensar uma reforma do Estado que já há muito se impunha. […] Ao maior partido da oposição, como alternativa tendencial de poder, não basta manifestar uma qualquer birra por não ter sido chamado à discussão sobre a reforma das funções do Estado antes de outros. […] O PS dever ter iniciativa e dizer agora o que não disse nos últimos anos. Deve explicar, como explicará o governo, qual o Estado que quer e pode manter para as gerações seguintes. Os portugueses não podem esperar que a oposição finja que está tudo bem, que proclame que a peçonha vem da troica e que o que está em jogo não teve importância ou se resolve com mezinhas ou com tacticismo político-partidários. […] 
O país não aprecia que quem teve e pode vir a ter responsabilidades governativas se deleite ou se regale com a deterioração geracional de Portugal. 
Precisamos, todos, de mudar a nossa mentalidade, de renovar, de apostar no incremento da natalidade. Se assim não for, envelhecemos e apodrecemos com o país” Advogado e deputado do PSD


Lido isto, pensei: cantas bem mas não me encantas. Já lá vão dois anos e a Reforma do Estado ficou-se pelo brutal aumento de impostos. 


Excertos do texto de António Figueiredo e Silva 28/04/2013 A PESTE GRISALHA


Eu sou um trazedor da peste grisalha cuja endemia o seu partido se tem empenhado em expurgar, através do Ministério da Saúde e outros valorosos meios […] 
A dimensão do nome que o titula […] deve ser inversamente proporcional à inteligência que o faz blaterar […] Sr. Carlos Peixoto quando defecar que “ a nossa pátria foi contaminada com a já conhecida peste grisalha” se esqueceu do papel higiénico para limpar o estoma e de dois dedos de testa para aferir a sua inteligência. […] Ainda estou para saber como é que um homolitus de tão refinado calibre conseguiu entrar no círculo governativo. Os intelectuais que o escolheram deviam andar atrapalhados no meio do deserto onde o sol torra, a sede aperta a miragem engana e até um dromedário parece gente […] Sabe sr. Carlos Peixoto, quando uma pessoa que se preza está em posição cimeira, deve pensar, medir e pesar muito bem a massa específica das “sentenças”, ou dos grunhidos, […]que vai bolsar cá para fora. É que, milhares de pessoas de apurados sentidos não apreciam o cheiro pestilento do vomitado, como o sr. também sente um asco sem sentido e doentio, à peste grisalha. […] 
Pela parte que me toca, essa maleita não o deve molestar, porque já sou portador de uma tonsura bastante avantajada, […] para que o sr não venha a sofrer dessa moléstia, é meu desejo que não chegue a ser contaminado pelo vírus da peste grisalha e vá andando antes de atingir esse limite e ficar sujeito a ouvir bacoradas […] creio que o partido de que faz parte, o PSD, irá por certo sofrer graves consequências decorrentes da peste grisalha na época da colheita eleitoral. 
Pode contar comigo para a poda. Atentamente. 


Um mês depois, lida a Carta Aberta pensei: Cá estamos perante uma versão futebolística da política onde as máquinas da propaganda tentam condicionar os árbitros. 

Teremos, elites? É uma dúvida legítima na cabeça de cada um de nós, perante as infrenes doses de propaganda com que as máquinas partidárias nos assolam. Não se resignem, naquela proverbial solução: eles é que mandam. Nós também lavramos “sentenças” e delas pode sempre resultar a escolha de um membro de Elite ou de um Demagogo. A escolha implica analisar, objectivamente, os factos esquecendo a propaganda. Os tempos estão propícios para a proliferação de Trumps se nos deixarmos enlear nas teias da propaganda.    

segunda-feira, 7 de novembro de 2016

                                         QUATRO ANOS PASSARAM


As pessoas gostam de propaganda e abominam pensar sobre coisas sérias que são escritas. Sou um Cidadão Português, cumpri a minha parte naquilo que respeita a Servir o Bem Comum, estive três anos no Serviço Militar Obrigatório e, quatro como militante activo do PPD/PSD. Nunca me pronunciei, publicamente, sobre a RAM de 1980 a 96. A partir daí, atrevi-me a desafinar a orquestra da propaganda que em uníssono nos enchia os ouvidos com: “DEUS no Céu, EU aqui”. Não escapei aos insultos de gente, “corajosa”, mas sem nome, nos comentários on line naquilo que eu escrevia no DN. Num órgão de propaganda, propriedade de uma Sociedade por Quotas, aí com nome, os insultos choveram. Há muito que eu “adivinhava” a tragédia que desabou sobre a Madeira em 2012. Dizê-lo desafinava da orquestra da propaganda. 

O Alemão – KLAUSS FRIEDRICH – na coluna do cidadão, na edição de 13/02/2012 teceu rasgados elogios à gestão financeira, ao tempo, seguida na Madeira. Tentei, a 13/03/2012, recorrendo ao sarcasmo, alertar os meus concidadãos para aquela publicidade enganosa. Leia aqui: http://edicao.dnoticias.pt/hemeroteca?page=80. A 19/05/2012 a revista do Expresso, escrevia: Uma ilha à beira do naufrágio. Em 18/09/2012, com o sarcasmo inicial, dei por encerrado o episódio Klauss Friedrich. Leiam: http://edicao.dnoticias.pt/hemeroteca?page=71. Entre 2012 e 2015 houve muita turbulência no partido e na RAM. Este link http://www.fenixdoatlantico.blogspot.pt/2015/11/opiniao.html, contém “O Fascismo e o Cais Novo”, da autoria do ex-Presidente do Governo falando, da velocidade da moeda e do emprego que criou. Nele lastima que não se reconheçam os méritos para o aumento da capacidade de acostagem, resultante das obras no aterro. Tem algo de Calimero, é lamuriento o texto. 

As duas últimas participações públicas do Dr. Alberto João – Jornada intergeracional social-democrata, no Trapiche e, a sessão na CM do Porto Santo – carecem de contraditório. Esquecido o tom lamuriento de 2015, comparecendo num acto público ao lado do seu sucessor, o Dr. Alberto João transmitiu, aos filiados e à população em geral, uma sensação de Paz. Há, por não ter sido exaustivo, alguns sinais de alerta. Para ele que significa mais Autonomia? Avaliando pelo que, no passado, lhe vimos e ouvimos seria, neste momento em que aprovaram um hospital para Sintra, recusando o do Funchal, a hora exacta de recorrer aos tempos dos insultos na Central de Propaganda, sediada na tal sociedade por quotas? Quanto à dívida histórica estamos conversados. Só ele, o mestre da demagogia, e o seu homónimo Vieira acreditam naquilo. 

A sessão no Porto Santo foi um hino, à irresponsabilidade. Mesmo antes do Newton ter feito as contas dele, no séc XVIII, já o Homem sabia que os objectos “caem p‘ra baixo”. Não caberá nas funções dos eleitos a preocupação com a segurança das populações? Onde reside então a injustiça de chamarem a contas o Pres. da Câmara? O melhor veio depois, quando narrou o episódio de 1978 assim: “Está a ver estes 10 cm que reservou para a agricultura? Aqui ficam os hotéis. A agricultura? Fica para o interior da ilha”. A “borla marítima” ganhava estatuto e prometia muito dinheiro aos contemplados. Privatizou-se os resultados, tornaram-se públicos os prejuízos. Do pouco que produzia a ilha, os pobres agricultores, retiravam parte do seu sustento. Hoje têm trabalho nos hotéis no Verão e assistem à propaganda de aviões que vão garantir 100% no Inverno. Ir à praia, esqueçam, ela pertence aos privados contemplados com a ”BORLA MARÍTIMA”. 

Sou do tempo em que o partido era comparado a um exército, um por todos e todos por um. Comprovados os erros da propaganda e das decisões erradas, tomadas nos seus 37 anos de governo, que geraram, como eu previ, o Tsunami de 2012. Hoje, só um cego não vê gente a dormir pelas ruas e ninguém também ignora o desemprego e a emigração como fuga ao desastre. Foi bonito de ver o ex- Pres e o actual - herdeiro do descalabro - juntos no Trapiche. Os factos provam que as premissas e mitos em que se fundamentou o Dr. Alberto João deram errado. Contrariando a prática de anos está na hora de abandonar o papel de menino que tendo dado um pontapé na bola, partiu o vidro, mas garante que não foi ele. Tudo aquilo foi obra de um extraterrestre para o comprometer. 

Juntem os trapinhos, para o bem do partido e da Madeira, mas não contem comigo para estar calado, quando a propaganda demagógica aparecer seja onde for e que eu me aperceba. Não vale a pena insultarem-me, pois está provado que não deu nada no período de 1996 a 2012.