PROPAGANDA VERSUS
INFORMAÇÃO
Na edição do dia 5 de Agosto o DN
trazia uma notícia relativa ao legado pio da benemérita Srª D. Eugénia
Bettencourt. A questão arrasta-se desde há muito, graças à determinação do
testamenteiro Sr. Rufino Teixeira, em querer saber a verdade. Eu próprio, em
Janº p.p., abordei a questão aqui: http://www.dnoticias.pt/impressa/diario/opiniao/563640-o-sofisma-diocesano.
A
22/11/2012 reagindo a insultos que no Jornal da Madeira me dirigiram terminei
assim um artigo de opinião: “Não fora o DN, donde voluntariamente debandaram
as virgens ofendidas defensoras do pensamento único, na RAM não se poderia, por
falta de informação isenta, formular opinião livre. O DN merece GRATIDÃO, e o
JM a aceitação das desculpas públicas que, mais cedo que tarde, a diocese nos
apresentará por todo o mal que aquele título nos causa”. No DN, em 2015, deixei esta interrogação: http://www.dnoticias.pt/impressa/diario/opiniao/515922-terei-razao.
A sociedade por quotas, formada pela minoritária Diocese e o GR, publicava o
Jornal da Madeira desde há largos anos informando pouco, mas deformando muito
com a propaganda do Governo em funções. Era uma sociedade por quotas que para
vergonha de quem mandava nadava em dinheiro com prejuízo das pequenas empresas
a quem o GR deixara de pagar. A diocese, com culpas exclusivamente suas, no caso
do legado pio, mercê das más companhias que escolheu para o seu velhinho título,
Jornal da Madeira, viu-se envolvida em opróbrio.
Aceito como desculpa da diocese,
a todos nós, o fim da sociedade por quotas que tanto mal nos fez. Desejo que a
nova publicação, cujo primeiro número surgirá, ao que consta, dia 15 (Dia do
Monte) tendo como director o Sr. Pe. Giselo Andrade tenha sucesso.
Desfeita
a sociedade por quotas que publicava o ex-Jornal da Madeira, as regras da
liberdade imprensa voltaram. As empresas de comunicação social fazem pela vida
num mercado concorrencial onde o lucro é legítimo e, por isso, não deve
espantar ninguém. Estranhamente há gente que, anonimamente, convive mal com a
nova realidade, “escondidinhos” e “acobardadinhos” esquecem tudo aquilo que foi
a vergonha da comunicação social antes de 2015. Parecem saudosos daquilo que a
todos nós envergonha, diocese incluída.
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