NÃO AOS ABUSOS DE PODER
Para: Assembleia da República Portuguesa, Senhor Presidente
da Republica e Senhora Ministra da Justiça e Senhora Ministra da Administração
Interna
Em Agosto de 2008 o militar da GNR Hugo Ernano,
atingiu mortalmente um menor de forma acidental que tinha sido levado pelo
próprio pai para um assalto, e transportado no interior de uma viatura em fuga
das forças policiais, sem o pai nunca sequer ter- se preocupado com a segurança
e a vida do próprio filho,
O militar da GNR foi condenado, mas o pai nem
sequer foi processado por ter colocado o próprio filho em perigo e em risco de
vida.
E além disso, o pai do menor era um evadido á
justiça na altura dos acontecimentos, desrespeitou a ordem para parar efectuada
pelo Hugo Ernano, tentou atropelar o militar da GNR em questão e mentiu em
tribunal. Mas afinal quem aqui foi o criminoso? Julgo não haver dúvidas para
ninguém.
O Tribunal de Loures condenou Hugo Ernano a 9
anos prisão efectiva e a pagar uma indemnização milionária.
Lido o texto, vou formular uns quantos juízos de valor sobre o laxismo que se abateu sobre a nossa Vida Colectiva. Num Estado Democrático, a Força Suprema é a LEI. FA’s, Forças de Segurança, e Bombeiros, obedecendo à LEI, protegem-nos vida e bens.
O Tribunal de Relação de Lisboa reduziu e muito a
pena para 4 anos de pena suspensa e, em simultâneo, também diminuiu
consideravelmente a indemnização.
A acusação, no entanto, recorreu ao Supremo
Tribunal de Justiça e viu a indemnização aumentada
O Tribunal Constitucional nada fez e manteve tudo
na mesma!
Como é possível, que em Portugal as leis não
sejam iguais em todos os tribunais?
Mas afinal, o que é correcto para um tribunal, é
incorrecto para o outro? As leis variam, de tribunal para tribunal?
As leis e o valor da justiça deveriam ser como o
valor da vida, iguais para todos!
Como todos podemos observar, o processo do Hugo
Ernano, dependendo das várias instâncias a que recorreu, teve os mais variados
e diferentes desfechos, mas afinal qual é o que esta correcto, ou incorrecto??
Esta petição pretende apenas fazer um pedido a
Senhora Ministra da Justiça e á Senhora Ministra da Administração Interna,
revejam o processo do Hugo Ernano , revejam todos os aspectos e condicionantes
e observarão que ele foi e está a ser vitima de uma enorme injustiça.
Quem como eu ache que o processo de Hugo Ernano
deveria ser revisto, assine, partilhe e divulgue.
É necessário apenas uma pessoa para se começar uma
mudança, mas são precisas muitas para que a mesma se concretize!
Não se pede muito, pede-se apenas que revejam o
processo desse militar da GNR que tão-somente cumpriu o seu dever como agente
de autoridade que é.
Deixo ainda a informação,
que mesmo esta petição não sendo válida para efeitos judiciais, servirá no
entanto para pedir a revisão do processo do Hugo Ernano, para divulgar toda a
injustiça a que este agente da autoridade tem sido submetido e servirá também
como prova de solidariedade e indignação do povo português.
Lido o texto, vou formular uns quantos juízos de valor sobre o laxismo que se abateu sobre a nossa Vida Colectiva. Num Estado Democrático, a Força Suprema é a LEI. FA’s, Forças de Segurança, e Bombeiros, obedecendo à LEI, protegem-nos vida e bens.
Muito doente anda uma
sociedade que permite abusos de poder como aquele que vivemos com um
responsável pelos bombeiros em Câmara de Lobos que, impunemente, permitiu que
se desse fogo quando tal estava proibido. A doença agrava-se quando certa
comunicação social acirra ânimos contra concidadãos portadores de deficiência
imputando-lhes a responsabilidade pelos incêndios que tivemos. Li um comentário de um ex-deputado
regional a propor o “esquecimento” da Lei no “julgamento” dos incendiários.
Em BOA HORA surge esta petição,
cabe aos eleitos tratarem do problema. Já não se pode ouvir os deputados – com a
agravante de serem advogados – dizerem que os Tribunais não funcionam. Nós não
votamos Juízes. Votamos em partidos e deputados!
Assim, como estamos, parece que a mão invisível de um oculto Trump
incendeia a vida colectiva.
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