O ENIGMA
Hoje, André evangelista desafia os
hermeneutas a decifrarem a mensagem encriptada neste texto:
quarta-feira, 27 de
julho de 2016
O primeiro debate em mais de 40 anos
sobre o estado da região revelou-se fundamental para a Madeira.
Um debate ''quente'' que rivaliza com as temperaturas do dia:
- O governo não sabe se vai optar por alterar a lei eleitoral (promessa
eleitoral lograda) ;
- O avião cargueiro anda a planar algures...talvez ainda não encontrou a rota
da Madeira...ou quiçá os ventos cruzados do ''feroz'' debate da região não
permitiram a aterragem (nova promessa eleitoral ''a planar'') ;
- O ferry anda a percorrer milhas e milhas... sem que ainda tenha encontrado
porto de abrigo, ou talvez pelo facto de os armadores aceitarem a exploração da
linha mediante compensação da parte do governo (nova promessa eleitoral que a
largas milhas distancia-se).
Ouviu-se algo do género ''a Madeira recuperou credibilidade''... Parece
anedota, com deputados a passearem desnudos pela Assembleia Regional, que
exibem bandeiras que descaracterizam o ambiente solene de certas ocasiões, que
não respeitam os tempos de intervenção... Resta-nos procurar no dicionário a
palavra credibilidade e rever o seu significado.
Investimento na região que possa credibilizar o governo:
- Obras da lei de meios (foco de emprego pontual associado a obras consignadas
pelo anterior governo);
Até a Câmara Municipal presidida pelo sr. Cafofo demonstra mais intentos no
modo como procura atenuar os efeitos do parco cenário de investimento que
caracteriza a região nos dias de hoje.
Temos um governo situacionista, de debate e tertúlia, como nunca se viu em mais
de 40 anos.
Parece corolário o seguinte: ''Estes nunca sairam da campanha para a campanha e
a titularidade que lhes encaixa perfeitamente é a Municipal - é preciso mais
para ''outras andanças''
Chegados ao fim várias dúvidas pairam
nos nossos espíritos.
Descarrega-se
sobre o Governo em funções toda a artilharia denunciando-lhe os erros. Nada que
não esteja ao alcance de todos nós formular juízos de valor sobre a governação.
Eu, próprio, a partir de 1996, o fiz publicamente e daí ao enxovalho público
foi um ápice. Lembro-me de que deixava soluções para corrigir aquilo que, em
minha opinião, eram os erros que nos trariam a este fundo de poço.
Porém,
agora, identificados os erros, nada se diz sobre soluções. Qual a mensagem que
nos quer deixar o senhor? Não se fazem debates na “Casa de Loucos”? Insulta-se
em todas direcções? Tudo são ajustes de contas com quem ousa afrontar a
insanidade?
Sem comentários:
Enviar um comentário