domingo, 24 de julho de 2016

D. SEBASTIÃO E A MADEIRA



Reza a lenda que, desde 1580, os Portugueses aguardam pela manhã de nevoeiro em que terão o regresso d’El Rei D. Sebastião – O Desejado. Em tempos de Aristocracia os súbditos, tiveram como herança do Desejado – O Desaparecido - e tempos muito tristes e sem futuro pela frente. Foi naquilo que deu o sonho do Desejado que não se preocupou com o futuro do Reino.
A nós madeirense, 436 anos depois, fica-nos a sensação de que, sem nevoeiro, há um D. Sebastião, só pretensamente aristocrata, a zelar por nós. Baseio-me nisto:


Os Renovadinhos aí estão. Para eles parece não haver passado.
domingo, 24 de julho de 2016
Até a força dos elementos se mostrou soprando com muita força, lá em cima.

E o caso não é para menos, pois aquela que foi uma grande manifestação da força da nossa Autonomia, está  a transformar-se numa festinha ''queque'', agora também aberta a gente de fora, com tiques e discurso colonialista.

Mas que fazer? É assim que eles gostam!

Na mensagem de hoje, o profeta André, revela-nos melhoria na recuperação da memória do senhor de quem colhe a sabedoria. Há, porém, ainda profundos e graves hiatos. A Festa da Autonomia terá ficado “queque” mas também não se ouve o chorrilho de insultos aos “cubanos colonialistas” que envergonhavam os cidadãos Portugueses, nascidos em qualquer parte do Mundo.
Os súbditos da Monarquia, destronada em 1910, quereriam o regresso d’el Rei. A Pátria era coisa importante nesse tempo. Hoje, os cidadãos não se reveem em eleitos que, aproveitando os ventos da história, lhes prometeram o céu, durante mais de 30 anos para depois os deixarem no Inferno.
Tal como com El-Rei, em 1578, quem lisonjeou e acompanhou o ganhador de eleições, desertou. Não vale, por isso, a pena queixar-se amargamente deles.  

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